XXXI Domingo do Tempo Comum
- paroquiasjbritolis
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2 de novembro de 2025
"Vinde a Mim...Eu vos aliviarei,
(Mt 11,25-30)
Uma palavra fraterna...
O mês de Novembro, tempo que medeia o outono do inverno, tem no seu começo a celebração da Solenidade de Todos os Santos, logo seguida, da comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.
Se na primeira colocamos o nosso olhar naquela que é a nossa meta, a Santidade, essa plenitude de vida; logo de seguida fazemos memória de todos os nossos que já partiram para a Casa do Pai, sendo a celebração da memória da saudade, memória de um amor que não acaba nunca.
Celebramos estes acontecimentos num contexto de ano jubilar, ano Santo sob o lema:
"Peregrinos de esperança" recordamos neste contexto as palavras do Papa Francisco na Carta em que nos introduz a celebração deste jubileu;
"A esperança nasce do amor e funda-se no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na cruz: «Se de facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela morte de seu Filho, com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser salvos pela sua vida»
(Rm 5, 10). E a sua vida manifesta-se na nossa vida de fé, que começa com o Batismo, desenvolve-se na docilidade à graça de Deus e é por isso animada pela esperança, sempre renovada e tornada inabalável pela ação do Espírito Santo.
Na verdade, é o Espírito Santo, com a sua presença perene no caminho da Igreja, que irradia nos crentes a luz da esperança: mantém-na acesa como uma tocha que nunca se apaga, para dar apoio e vigor à nossa vida. Com efeito a esperança cristã não engana nem desilude, porque está fundada na certeza de que nada e ninguém poderá jamais separar-nos do amor divino: "Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? (...) Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores graças Àquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rm 8, 35.37-39). Por isso mesmo esta esperança não cede nas dificuldades: funda-se na fé e é alimentada pela caridade, permitindo assim avançar na vida. A propósito escreve Santo Agostinho: «Em qualquer modo de vida, não se pode passar sem estas três propensões da alma: crer, esperar, amar»." (n° 3).
É este o espírito de ambas as celebrações, alimentar e fortalecer a esperança que nos habita...
Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.
Peregrinos de Esperança.
Fraternalmente,
Pe. João Valente.

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