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XV Domingo do Tempo Comum

13 de julho de 2025


"Que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?»

(Lc 10, 25-37)


Uma palavra fraterna...

Quem ousa, colocar hoje, esta questão, na ordem do dia?

Vivemos para o imediato, preocupa-nos a gestão do dia a dia, não existe tempo nem espaço, para nos deixarmos interpelar pelas questões essenciais, prioritárias ou primordiais...


No entanto, todos buscamos a felicidade, esses momentos de fascínio que, mesmo efémeros e momentâneos preencham o nosso vazio.


Jesus no Evangelho deste Domingo convida-nos a dirigir o nosso olhar para uma outra meta que não se esgote no aqui e agora...


Há uma Lei inscrita no coração de todos nós, cuja linguagem é percetível a todos, independentemente da sua origem, idade ou condição. É a Lei do amor.


Só o amor é digno de fé...

E amar, não se restringe a um sentimento, a uma emoção, mas sim é fruto de uma escolha, de uma opção.

Para Jesus amar é dar-se, de um modo gratuito, generoso, não exige reciprocidade, nem necessita de reconhecimento.

Talvez por isso, sendo a linguagem que todos compreendem torna-se sumamente exigente. Não impossível, talvez difícil, ... mas o único caminho que nos conduz à verdade, à justiça, expressão de uma liberdade que se perpetua no tempo e no espaço que habitamos e por isso não acaba nunca, torna-se eterno...


Hoje pedimos ao Senhor que nos conceda a graça de viver esta grandeza de vida, pois só ela pode restituir-nos aquilo que mais desejamos: a felicidade.


Se a Igreja não se comove nas entranhas com os feridos das valetas, tudo o que faça ou que diga torna-se irrelevante.

Só a compaixão pode fazer hoje a Igreja de Jesus mais humana e credível...


Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.


Peregrinos de Esperança. Fraternalmente,

Pe. João Valente.

 
 
 

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