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XVII Domingo do Tempo Comum


27 de julho de 2025


"Quando orardes, dizei:

'Pai, santificado seja o vosso nome....

(Lc 11, 1-13)


Uma palavra fraterna...


Depois de termos escutado o convite a fazermo-nos próximos de todos, na parábola do Bom Samaritano... Depois de fazer crescer em nós o desejo de acolher Jesus, sinónimo de escuta, sabendo que esta é a "melhor parte"; hoje, também nós, pedimos ao Senhor que nos ensine a orar...

Orar, não tem uma definição especifica, é: diálogo, partilha, grito de desespero, lágrima de dor, angústia na incerteza, desejo, busca, escuta... Pode ser muitas coisas, mas também pode ser silêncio, deserto, abandono, escuridão, trevas, tudo isto e o seu contrário...


Jesus, hoje, ensina-nos a orar. E, o que Ele nos diz: Em primeiro lugar, é algo que Ele mesmo vive e experiência no seu quotidiano... Por isso, este pedido de um dos discípulos. Porque o vêem orar, pedem-Lhe que os ensine a orar. Porque O vêem, O testemunham, cresce neles o desejo... Não, que o não soubessem. Todos são íntimos da sagrada escritura. Muitas são as orações que todos sabiam de cor, isto é, do coração...


Orar, não é uma teoria, um longo tratado teológico, apenas acessível a especialistas ou experts, muitas das orações que o texto bíblico nos oferece são testemunhos de gente simples e humilde, gente pobre e muitas vezes único conforto, única esperança no meio das tribulações...


O que nos diz hoje Jesus: creio poder afirmar, que o grande desafio é, cada um encontrar no íntimo do seu coração aquilo que Jesus lhe segreda no seu íntimo...


Na oração que Jesus nos revela hoje, o Pai Nosso, podemos encontrar a síntese de todo o Evangelho, na verdadeira aceção desta palavra: Boa Nova, feliz notícia...


Jesus convida-nos a entrar na intimidade do mistério de Deus que se revela, o Pai que nos ama com um amor incondicional e sem reservas ou limites. Nesta experiência do amor de Deus somos convidados a traduzir esse amor uns para com os outros, onde o perdão, a misericórdia, a compaixão, a amizade, a solidariedade, a justiça e a verdade, são expressões desta comunhão e unidade de vida.

Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem. Peregrinos de Esperança.


Fraternalmente,

Pe. João Valente.

 
 
 

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