XXVII Domingo do Tempo Comum
- paroquiasjbritolis
- 12 de out.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de nov.

5 de outubro de 2025
"...Se tivésseis fé ...'
(Lc 17, 5-10)
Uma palavra fraterna...
Qual o significado para nós hoje "ter fé"?
Para Jesus "ter fé" é antes de mais uma relação de confiança em Deus, no Pai. É essa capacidade de aceitar, de acolher, de se deixar penetrar pelo mistério de Deus...
Traduzindo-o, numa conduta coerente, autêntica, onde há lugar para o amor, para o perdão, para a esperança...
Na verdade, esta súplica dos discípulos, situa-nos na dimensão da oração, da escuta e no tocar da presença do mistério...
Enigmática é a resposta de Jesus: "Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: 'Arranca-te daí e vai plantar-te no mar"', e ela obedecer-vos-ía." Não é a afirmação de um poder que esteja para lá das nossas capacidades humanas, mas é, sem dúvida, algo que nos transcende. Tal como o mistério da Cruz de Jesus.
Não se justifica pela lógica da razão, mas sim, como expressão de um amor que a todos nos transcende.
Tal como no exemplo que se lhe segue. Não vivemos a graça da fé na expectativa de receber algo em troca como recompensa, mas sim, na gratuidade, na generosidade de quem vive uma relação de amizade autêntica, de uma confiança profunda e autêntica...
Uma vez que cumprirmos a nossa missão e dissermos: "somos servos inúteis", podemos também concluir que temos um amigo que nos quer muito mais do que tudo o que poderíamos imaginar, por isso, n'Ele confiamos, n'Ele acreditamos...
Na verdade, nada merecemos, mas confiamos no Seu amor por nós e temos a certeza que nos concederá sempre muito mais do que tudo o que possamos sonhar...
Para nós, hoje, fé, confunde-se com servir, partilhar, amar,...
Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.
Peregrinos de Esperança.
Fraternalmente,
Pe. João Valente.

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