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XXVI Domingo do Tempo Comum

Atualizado: 15 de nov.

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28 de setembro de 2025

"...Recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males.

Agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado ..."

(Lc 16, 1-13)

Uma palavra fraterna...


O Evangelho, uma parábola que nos interpela e que coloca em paralelo o rico e o pobre, é no mínimo intrigante: uma riqueza que conduz à morte, uma pobreza que conduz á vida.


A Palavra de Deus quer assim despertar-nos dessa sonolência que muitas vezes se abate sobre nós e nos chama a uma conversão permanente de vida,

convidando-nos a vencer a indiferença, esse alheamento da realidade que nos rodeia, que nos perturba, mas, que se torna apelo a transformar, a renovar...


O rico não é condenado pela sua riqueza, mas sim, pelo facto de não ter sabido receber a vida como um dom e não ter oferecido ajuda ao pobre, doente e esfomeado, que se encontra à porta de sua casa. Riqueza não é pecado, pecado é a cegueira, a indiferença, a falta de solidariedade, partilha e fraternidade...


O pobre não se salva simplesmente pela sua indigência, salva-se sim, porque está aberto a Deus e deixa que Este entre, faça parte da sua vida, que o influencie pela força do Seu amor e da Sua graça...


A Fé atua pela Caridade, que esta seja uma opção na nossa vida no quotidiano...

Na liberdade e na alegria, na certeza de uma pobreza que se faz partilha, no valor das coisas quotidianas feitas com amor.


Deus é o pobre que hoje, uma vez mais, bate à porta do nosso coração...


Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.


Peregrinos de Esperança.

Fraternalmente,

Pe. João Valente.

 
 
 

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