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XXVIII Domingo do Tempo Comum

Atualizado: 15 de nov.

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12 de outubro de 2025

«Jesus, Mestre, tem compaixão de nós»

(Lo 17, 11-19)

Uma palavra fraterna...


O Evangelho, convida-nos a dirigir o nosso olhar para a condição social dos leprosos, no tempo de Jesus, era uma verdadeira exclusão social. E, mais do que uma enfermidade grave e contagiosa, era sinal de castigo divino, era-se um marginalizado, maldito, não merecedor da compaixão de ninguém...


Como nos identificamos nós com estes leprosos? Todos temos atitudes, pecados, que nos tornam impuros diante de Deus e que lesam a sã convivência uns com os outros...


Só quando reconhecemos a nossa indigência se torna então possível a ação amorosa e gratuita de Deus em nós...


Em cada eucaristia, assim o dizemos: "Senhor, tem piedade de nós...".

«Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».


Dos dez, apenas um deles se apercebe dessa realidade maior, mais profunda.

Dá-se conta de que a sua cura não significa unicamente a cura de uma enfermidade, mas sim, terá sido uma experiência de libertação, salvação amorosa e gratuita, oferecida por Deus e, nele brota a necessidade de dar graças em de converter este agradecimento em louvor... Regressa ao encontro de Jesus.

"Era um samaritano..." Deus não faz aceção de pessoas: um estrangeiro que recebe e reconhece o dom da salvação...


Identificamo-nos com este estrangeiro, leproso?


Do quê e porquê damos graças a Deus?


Que a celebração da nossa fé, em cada eucaristia seja uma verdadeira ação de graças...


Hoje somos desafiados a recuperar e reconhecer o dom da gratidão...


Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.


Peregrinos de Esperança.

Fraternalmente,

Pe. João Valente.

 
 
 

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