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XXX Domingo do Tempo Comum

paroquiasjbritolis

Atualizado: 19 de jan.

27 de outubro de 2024

«Mestre, que eu veja»

(Mc 10, 46-52)

Uma palavra fraterna...


Este hoje também é o nosso grito, a nossa súplica...


Muitas vezes confrontamo-nos com a afirmação de que este cego de Jericó vê melhor e mais longe do que os discípulos que seguiam Jesus. Pois na sua cegueira reconhece Jesus como Messias, o Redentor, o Salvador...


Na nossa timidez, nas nossas contradições, nem sempre temos a coragem de afirmar com convicção e coerência quem é Jesus no nosso coração, nas nossas vidas...


Não quero deixar de sublinhar as palavras do Papa Francisco na recente mensagem para o Dia Mundial das Missões: "Sabemos que o zelo missionário, nos primeiros cristãos, possuía uma forte dimensão escatológica. Sentiam a urgência do anúncio do Evangelho. Também hoje é importante ter presente tal perspetiva, porque nos ajuda a evangelizar com a alegria de quem sabe que «o Senhor está perto» e com a esperança de quem propende para a meta, quando estivermos todos com Cristo no seu banquete nupcial no Reino de Deus. Assim, enquanto o mundo propõe os vários «banquetes» do consumismo, do bem-estar egoísta, da acumulação, do individualismo, o Evangelho chama a todos para o banquete divino onde reinam a alegria, a partilha, a justiça, a fraternidade, na comunhão com Deus e com os outros.


Temos esta plenitude de vida, dom de Cristo, antecipada já agora no banquete da Eucaristia, que a Igreja celebra por mandato do Senhor em memória d'Ele. Por isso o convite ao banquete escatológico, que levamos a todos na missão evangelizadora, está intrinsecamente ligado ao convite para a mesa eucarística, onde o Senhor nos alimenta com a sua Palavra e com o seu Corpo e Sangue. Como ensinou Bento XVI, «em cada celebração eucarística realiza-se sacramentalmente a unificação escatológica do povo de Deus. Para nós, o banquete eucarístico é uma antecipação real do banquete final, preanunciado pelos profetas (cf. Is 25, 6-9) e descrito no Novo Testamento como "as núpcias do Cordeiro" (Ap 19, 7-9), que se hão de celebrar na comunhão dos santos» (Exort, ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 31)."


Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem.

Fraternalmente, Pe. João Valente.

 
 
 

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