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XXXII Domingo do Tempo Comum

Atualizado: há 3 dias


10 de novembro de 2024


«Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros..."

(Mc 12, 38-44)

Uma palavra fraterna...


Confrontamo-nos hoje com um gesto, que não só chama a atenção a Jesus, como nos surpreende a todos nós: "Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver.


Todo o discípulo de Jesus sabe que, para O seguir, não podemos ficar pelas meias medidas. É o tudo ou nada..


Esta é a semana de oração pelos Seminários. Esta instituição que acolhe e forma aqueles que Jesus chama, para servir os que ama. Sob o lema: "Que posso eu esperar" (SI 39,8) sem nos distanciarmos dos desafios, que muitas vezes nos levam a traduzir, a espera ou o esperar, por aguardar, estamos convidados traduzir a espera por esperança. Não esperar que aconteça, mas lutarmos e confiarmos que possa acontecer. Este é um movimento que o salmista constrói n'Aquele que é capaz de fazer acontecer, por isso, acrescenta o salmo 39: "a minha esperança está no Senhor", num Senhor que não nos abandona.


Todos rezamos, mas precisamos de nos empenhar, para que a Esperança traga mais vocações sacerdotais. Não desistimos, nem nos rendemos, diante da aridez que experimentamos.


Daí que a nossa esperança tem que explorar novos formatos, novos acompanhamentos, novas possibilidades, um futuro novo para um tempo novo.


Contamos com o Senhor Jesus, que nos ama e em quem colocamos a nossa esperança. E Ele que nos há de inspirar, que nos há de transformar e que entusiasmará mais jovens para este serviço ministerial na Igreja. Mas Jesus também conta com a nossa ambição e a nossa aventura, arriscando mais e percorrendo novos modelos, sem medo e com muita confiança. Se não esperamos nada, continuamos amarrados ao desânimo e à derrota. Tal estado impede de nos levantarmos e sobretudo não permite que muitos outros jovens queiram fazer a experiência de Seminário e encontrar no sacerdócio, o seu futuro e a sua esperança.


Na catequese, nos acólitos, nos leitores, nos cantores, as comunidades não poderão provocar pessoalmente esta questão: "Que posso eu esperar?". Como Maria, a Mãe de Jesus, o jovem nazareno, não nos podemos demitir de fazer o possível, para que

Deus faça o impossível.


Como Maria esperamos, não como quem aguarda passivamente, mas como quem alimenta a esperança de que tudo pode acontecer, deixando-nos transformar pelas dificuldades.


Que Maria, a Mãe de todos, cuide das nossas equipas formadoras e dos nossos seminaristas, sempre abertos à Esperança, que é Seu Filho, Jesus, mais forte que o desânimo e a indiferença." D. Vitorino Soares.

que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.


Fraternalmente, Pe. João Valente.

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