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XXXII Domingo do Tempo Comum

Atualizado: 15 de nov.

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Dedicação da Basílica de Latrão - FESTA


9 de novembro de 2025


«Destruí este templo e em três dias o levantarei»

(Jo 2, 13-22)


Uma palavra fraterna...

Celebramos o aniversário da dedicação da Basílica de Latrão, «a igreja-mãe de todas as igrejas da Urbe e do

Orbe», sinal de amor e unidade para com o Romano Pontifice.

Oportunidade de reavivarmos no nosso coração e em nossas vidas o que é ser Igreja?


Ser Igreja é deixar-se habitar pelo Espírito do Ressuscitado...

Seguir os passos de Jesus. Reconhecendo que só o amor de Deus pode, verdadeiramente, curar todas as nossas feridas, pedoar os nossos pecados, restituir-nos a dignidade e a plenitude da vida.


Ser Igreja é tomarmos consciência que não estamos sós, "estarei sempre convosco".

'. Que ninguém se deve sentir

isolado, mas pertencemos a uma comunidade, a uma familia onde nos sabemos amados tal como somos...

Ser Igreja é tomar consciência da nossa missão. Somos enviados a testemunhar, com o exemplo e autenticidade de vida até onde vai o amor de Deus por nós. Um amor que não se deixa esmorecer apesar das adversidades que a vida nos apresenta.


Recordamos dois paragrafos do recente Sínodo "Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão":

"Do Batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo brota a identidade do Povo de Deus. Ele realiza-se como chamamento à santidade e envio em missão para convidar todos os povos a acolher o dom da salvação (cf.

Mt 28, 18-19). E, portanto, do Batismo, no qual Cristo nos reveste de Si mesmo (cf. Gal 3, 27) e nos faz renascer pelo Espirito (cf. Jo 3, 5-6) como filhos de Deus, que nasce a Igreja sinodal missionária. Toda a vida cristã tem a sua fonte e o seu horizonte no mistério da Trindade, que suscita em nós o dinamismo da fé, da esperança e da caridade."(n° 15).


"A luz dos povos é Cristo" (LG 1) e esta luz resplandece no rosto da Igreja, embora marcada pela fragilidade da condição humana e pela opacidade do pecado. Ela recebe de Cristo o dom e a responsabilidade de ser o fermento eficaz dos laços, das relações e da fraternidade da família humana (cf. AG 2-4), testemunhando no mundo o sentido e a meta do seu caminho (cf. GS 3 e 42). Assume hoje esta responsabilidade num tempo dominado pela crise da participação - isto é, de se sentir parte e atores de um destino comum - e por uma conceção individualista da felicidade e da salvação. A sua vocação e o seu serviço profético (cf. LG 12) consistem em testemunhar o projeto de Deus de unir a si toda a humanidade na liberdade e na comunhão. A Igreja, que é "o Reino de Cristo já presente em misterio" (LG 3) e "constitui ela própria na terra o germe e o início deste Reino" (LG 5), caminha, portanto, junto com toda a humanidade, empenhando-se com todas as suas forças pela dignidade humana, o bem comum, a justiça e a paz, e "aspira ao Reino perfeito" (LG 5), quando Deus será "tudo em todos" (1Cor

15,28). "(n° 20).


Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem.


Peregrinos de Esperança. Fraternalmente,

Pe. João Valente.

 
 
 

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