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XXXIV Domingo do Tempo Comum

Atualizado: há 3 dias



24 de novembro de 2024
«É como dizes: sou Rei»
(Jo 18, 33b-37)
Uma palavra fraterna...

Com a festa de Cristo Rei, concluímos a caminhada de mais um ano litúrgico. Quando o ambiente que nos rodeia nos apela para as festividades do Natal que se aproxima, não deixamos de dirigir o nosso olhar para aquela que foi a caminhada de mais um ano, onde, seguindo os passos de Cristo, fomos peregrinando nessa comunhão e amizade que a todos nos compromete.

Dirigimos o nosso olhar para o ano litúrgico que vivemos juntos. Esse caminho feito de momentos bons outros não tanto. Renovamos a nossa confiança nessa certeza que nos invade: só com Cristo podemos alcançar a beleza da vida que nos rodeia.

Provavelmente, atravessamos momentos difíceis, mas, na Sua Palavra, na Sua presença, na Sua graça, encontramos a força necessária para nos superarmos a nós mesmos. Com humildade e confiança, reafirmamos o nosso pleno empenho na transformação deste mundo em que vivemos. Transformação que tem a sua génese nesse desejo de a todos servir, semeando a esperança e a certeza de só o amor dá sentido as nossas vidas.

Escutemos o que nos diz o Papa Francisco:
"Jesus que diz a Pilatos «Eu sou rei». Impressionam a sua determinação, coragem e liberdade suprema. Foi preso, trouxeram-No ao pretório, está a ser interrogado por quem pode condená-Lo à morte. E numa circunstância assim, teria podido deixar prevalecer um direito natural a defender-Se, procurando talvez «ajustar as coisas» com um compromisso. Em vez disso, Jesus não esconde a própria identidade, não disfarça as suas intenções, não aproveita uma réstia de salvação que o próprio Pilatos deixava aberta. Não, não aproveita. Com a coragem da verdade, responde: «Eu sou rei». Responde com a sua vida: vim para uma missão e vou até ao fim para testemunhar o Reino do Pai. «Para isto nasci, e para isto vim ao mundo para dar testemunho da Verdade» (Jo 18, 37). Jesus é assim. Sem qualquer simulação, proclama com a própria vida que o seu Reino é diferente dos reinos do mundo: Deus não reina, para aumentar o seu poder e esmagar os outros; não reina com os exércitos e com a força. O Seu é o Reino do amor: «Eu sou rei», mas deste reino do amor; «Eu sou rei», do reino de quem dá a própria vida pela salvação dos outros.

Queridos jovens, fascina a liberdade de Jesus! Deixemos que nos toque dentro, comova e suscite em nós a coragem da verdade. E nós podemos perguntar-nos: aqui e agora, se eu estivesse no lugar de Pilatos com Jesus diante de mim olhos nos olhos, de que sentiria vergonha? Perante a verdade de Jesus, a verdade que é Jesus, quais são as minhas falsidades que não se aguentam de pé, as minhas duplicidades de que Ele não gosta? Têm-nas cada um de nós.

Procurai-as, procurai-as. Todos nós temos destas duplicidades, destes comprometimentos, deste «ajustar as coisas» para que a cruz se afaste. Temos de nos colocar diante de Jesus, para verificar a verdade em nós. Precisamos de O adorar para sermos livres por dentro, iluminarmos a vida e não nos deixarmos enganar pelas modas do momento, pelos fogos de artifício deste consumismo que cega e paralisa. Amigos, não estamos aqui para nos fazer encantar pelas sereias do mundo, mas para assumirmos a nossa vida, aferrarmos a vida vivendo-a plenamente."

Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem.

Fraternalmente, Pe. João Valente.
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