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52 itens encontrados para ""

  • Obras na Igreja de S. João de Brito

    No passado dia 25 de Julho de 2024, foi celebrado o contrato de empreitada para as obras da igreja paroquial no valor de € 834 298,77 + IVA. A empresa responsável pela execução da obra é a Monocapa . As obras terão início brevemente e prevê-se que tenham um prazo de execução de 321 dias. Contamos com a ajuda e participação de TODOS. Pode ajudar contribuindo por: Transferência bancária IBAN PT50 0033 0000 00017725975 05 MBWAY 931 993 007 Donativo em numerário no Cartório Paroquial (emitimos recibo de donativo) Participação nas diversas atividades que vão sendo feitas com o objetivo de angariar fundos para financiar esta obra. Agradecemos desde já a toda a comunidade Paroquial.

  • Concerto Candlelight | Contigo Maria

    No dia 31 de maio de 2023 realizou-se o Conceto Candlelight "Contigo Maria". Um concerto à luz das velas no qual se contemplou a vida de Nossa Senhora. Foi um convite à escuta, a estar, a contemplar. Agradecemos a presença de todos no “Concerto Candlelight - Contigo Maria” Foi uma noite muito especial. que permitiu começar a angariar fundos para as obras de restauro da nossa Igreja. Bem hajam !

  • 21-12-2024 - Missa e Concerto de Natal - Arautos do Evangelho

    No dia 21 de dezembro de 2024, pelas 16H00, vai realizar-se Missa presidida pelo Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, seguida de Concerto de Natal, com entrada livre, pela associação arautos do Evangelho.

  • XXXII Domingo do Tempo Comum

    10 de novembro de 2024 «Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros..." (Mc 12, 38-44) Uma palavra fraterna... Confrontamo-nos hoje com um gesto, que não só chama a atenção a Jesus, como nos surpreende a todos nós: "Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver. Todo o discípulo de Jesus sabe que, para O seguir, não podemos ficar pelas meias medidas. É o tudo ou nada.. Esta é a semana de oração pelos Seminários. Esta instituição que acolhe e forma aqueles que Jesus chama, para servir os que ama. Sob o lema: "Que posso eu esperar" (SI 39,8) sem nos distanciarmos dos desafios, que muitas vezes nos levam a traduzir, a espera ou o esperar, por aguardar, estamos convidados traduzir a espera por esperança. Não esperar que aconteça, mas lutarmos e confiarmos que possa acontecer. Este é um movimento que o salmista constrói n'Aquele que é capaz de fazer acontecer, por isso, acrescenta o salmo 39: "a minha esperança está no Senhor", num Senhor que não nos abandona. Todos rezamos, mas precisamos de nos empenhar, para que a Esperança traga mais vocações sacerdotais. Não desistimos, nem nos rendemos, diante da aridez que experimentamos. Daí que a nossa esperança tem que explorar novos formatos, novos acompanhamentos, novas possibilidades, um futuro novo para um tempo novo. Contamos com o Senhor Jesus, que nos ama e em quem colocamos a nossa esperança. E Ele que nos há de inspirar, que nos há de transformar e que entusiasmará mais jovens para este serviço ministerial na Igreja. Mas Jesus também conta com a nossa ambição e a nossa aventura, arriscando mais e percorrendo novos modelos, sem medo e com muita confiança. Se não esperamos nada, continuamos amarrados ao desânimo e à derrota. Tal estado impede de nos levantarmos e sobretudo não permite que muitos outros jovens queiram fazer a experiência de Seminário e encontrar no sacerdócio, o seu futuro e a sua esperança. Na catequese, nos acólitos, nos leitores, nos cantores, as comunidades não poderão provocar pessoalmente esta questão: "Que posso eu esperar?". Como Maria, a Mãe de Jesus, o jovem nazareno, não nos podemos demitir de fazer o possível, para que Deus faça o impossível. Como Maria esperamos, não como quem aguarda passivamente, mas como quem alimenta a esperança de que tudo pode acontecer, deixando-nos transformar pelas dificuldades. Que Maria, a Mãe de todos, cuide das nossas equipas formadoras e dos nossos seminaristas, sempre abertos à Esperança, que é Seu Filho, Jesus, mais forte que o desânimo e a indiferença." D. Vitorino Soares. que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • XXIX Domingo do Tempo Comum

    Uma palavra fraterna... Celebramos o Dia Mundial de Oração pelas Missões. Na Sua mensagem diz-nos o Papa Francisco: "Ide e convidai a todos para o banquete". «Para o Dia Mundial das Missões deste ano, tirei o tema da parábola evangélica do banquete nupcial (cf. Mi 22, 1-14). Depois que os convidados recusaram o convite, o rei - protagonista da narração - diz aos seus servos: «de às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes» (22, 9). Refletindo sobre esta frase-chave, no contexto da parábola e da vida de Jesus, podemos ilustrar alguns aspetos importantes da evangelização. Tais aspetos revelam-se particularmente atuais para todos nós, discípulos-missionários de Cristo, nesta fase final do percurso sinodal que, de acordo com o lema «Comunhão, participação, missão», deverá relançar na Igreja o seu empenho prioritário, isto é, o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo.» [...1 «Os discípulos-missionários de Cristo trazem sempre no coração a preocupação por todas as pessoas, independentemente da sua condicão social e mesmo moral. A parábola do banquete diz-nos que, seguindo a recomendação do rei, os servos reuniram «todos aqueles que encontraram, maus e bons» (Mt 22, 10). Além disso, os convidados especiais do rei são precisamente «os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos» (Le 14, 21), isto é, os últimos e os marginalizados da sociedade. Assim, o banquete nupcial do Filho, que Deus preparou, permanece para sempre aberto a todos, porque grande e incondicional é o seu amor por cada um de nós. «Tanto amou Deus o mundo, que lhe eniregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que n'Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16). Toda a gente, cada homem e cada mulher, é destinatário do convite de Deus para participar na sua graça que transforma e salva. Basta apenas dizer «sim» a este dom divino gratuito, acolhendo-o e deixando-se transformar por ele, como se se revestisse com um «traje nupcial» (cf. Mi 22, 12).» Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • XXX Domingo do Tempo Comum

    27 de outubro de 2024 «Mestre, que eu veja» (Mc 10, 46-52) Uma palavra fraterna... Este hoje também é o nosso grito, a nossa súplica... Muitas vezes confrontamo-nos com a afirmação de que este cego de Jericó vê melhor e mais longe do que os discípulos que seguiam Jesus. Pois na sua cegueira reconhece Jesus como Messias, o Redentor, o Salvador... Na nossa timidez, nas nossas contradições, nem sempre temos a coragem de afirmar com convicção e coerência quem é Jesus no nosso coração, nas nossas vidas... Não quero deixar de sublinhar as palavras do Papa Francisco na recente mensagem para o Dia Mundial das Missões: "Sabemos que o zelo missionário, nos primeiros cristãos, possuía uma forte dimensão escatológica. Sentiam a urgência do anúncio do Evangelho. Também hoje é importante ter presente tal perspetiva, porque nos ajuda a evangelizar com a alegria de quem sabe que «o Senhor está perto» e com a esperança de quem propende para a meta, quando estivermos todos com Cristo no seu banquete nupcial no Reino de Deus. Assim, enquanto o mundo propõe os vários «banquetes» do consumismo, do bem-estar egoísta, da acumulação, do individualismo, o Evangelho chama a todos para o banquete divino onde reinam a alegria, a partilha, a justiça, a fraternidade, na comunhão com Deus e com os outros. Temos esta plenitude de vida, dom de Cristo, antecipada já agora no banquete da Eucaristia, que a Igreja celebra por mandato do Senhor em memória d'Ele. Por isso o convite ao banquete escatológico, que levamos a todos na missão evangelizadora, está intrinsecamente ligado ao convite para a mesa eucarística, onde o Senhor nos alimenta com a sua Palavra e com o seu Corpo e Sangue. Como ensinou Bento XVI, «em cada celebração eucarística realiza-se sacramentalmente a unificação escatológica do povo de Deus. Para nós, o banquete eucarístico é uma antecipação real do banquete final, preanunciado pelos profetas (cf. Is 25, 6-9) e descrito no Novo Testamento como "as núpcias do Cordeiro" (Ap 19, 7-9), que se hão de celebrar na comunhão dos santos» (Exort, ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 31)." Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • Bairro Feliz | Pingo Doce

    O Centro Paroquial de São João de Brito agradece a toda a Comunidade as moedas que depositaram da nossa causa (Sistema de Som para Animar a Comunidade). No entanto, a causa vencedora foi "Uma Biblioteca para as Nossas Crianças" da Fundação Adolfo Vieira de Brito. À instituição vencedora apresentamos os nossos Parabéns e ao Pingo Doce deixamos também os nossos agradecimentos com a certeza que o bairro (de Alvalade) está mais feliz. A todos o nosso bem-haja!

  • XXXIII Domingo do Tempo Comum

    17 de novembro de 2024 «Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais» (Mc 13, 24-32) Uma palavra fraterna... Caminhamos para o termo do ano liturgico, não como para um fim sem mais, mas como para o momento supremo de quem tem vivido na expectativa de Alguém que vai chegar e quer ser acolhido. E o Senhor Jesus, o Filho do Homem, que virá para congregar os homens em Si, e os levar consigo para o Pai. Este o lugar do repouso eterno, para quem viver esta vida presente na expectativa feliz do Senhor que vem. Expectativa e preparação são atitudes fundamentais de toda a vida cristã, hoje lembradas de maneira particular. Celebramos o dia mundial do Pobre. Na mensagem diz-nos o Papa Francisco: "A oração do pobre eleva-se até Deus (cf. Sir 21, 5). No ano dedicado à oração, em vista do Jubileu Ordinário de 2025, esta expressão da sabedoria bíblica é ainda mais oportuna a fim de nos preparar para o VIII Dia Mundial dos Pobres, que acontecerá no próximo 17 de novembro. A esperança cristã inclui também a certeza de que a nossa oração chega à presença de Deus; não uma oração qualquer, mas a oração do pobre. Reflitamos sobre esta Palavra e "leiamo-la" nos rostos e nas histórias dos pobres que encontramos no nosso dia-a-dia, para que a oração se torne um modo de comunhão com eles e de partilha do seu sofrimento." "O Dia Mundial dos Pobres tornou-se um compromisso na agenda de cada comunidade eclesial. É uma oportunidade pastoral que não deve ser subestimada, porque desafia cada fiel a escutar a oração dos pobres, tomando consciência da sua presença e das suas necessidades. É uma ocasião propícia para realizar iniciativas que ajudem concretamente os pobres, e também para reconhecer e apoiar os numerosos voluntários que se dedicam com paixão aos mais necessitados. Devemos agradecer ao Senhor pelas pessoas que se disponibilizam para escutar e apoiar os mais pobres: sacerdotes, pessoas consagradas e leigos que, com o seu testemunho, são a voz da resposta de Deus às orações daqueles que a Ele recorrem. Portanto, o silêncio quebra-se sempre que se acolhe e abraça um irmão necessitado. Os pobres têm ainda muito para ensinar, porque numa cultura que colocou a riqueza em primeiro lugar e que sacrifica muitas vezes a dignidade das pessoas no altar dos bens materiais, eles remam contra a corrente, tornando claro que o essencial da vida é outra coisa." Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • XXXIV Domingo do Tempo Comum

    24 de novembro de 2024 «É como dizes: sou Rei» (Jo 18, 33b-37) Uma palavra fraterna... Com a festa de Cristo Rei, concluímos a caminhada de mais um ano litúrgico. Quando o ambiente que nos rodeia nos apela para as festividades do Natal que se aproxima, não deixamos de dirigir o nosso olhar para aquela que foi a caminhada de mais um ano, onde, seguindo os passos de Cristo, fomos peregrinando nessa comunhão e amizade que a todos nos compromete. Dirigimos o nosso olhar para o ano litúrgico que vivemos juntos. Esse caminho feito de momentos bons outros não tanto. Renovamos a nossa confiança nessa certeza que nos invade: só com Cristo podemos alcançar a beleza da vida que nos rodeia. Provavelmente, atravessamos momentos difíceis, mas, na Sua Palavra, na Sua presença, na Sua graça, encontramos a força necessária para nos superarmos a nós mesmos. Com humildade e confiança, reafirmamos o nosso pleno empenho na transformação deste mundo em que vivemos. Transformação que tem a sua génese nesse desejo de a todos servir, semeando a esperança e a certeza de só o amor dá sentido as nossas vidas. Escutemos o que nos diz o Papa Francisco: "Jesus que diz a Pilatos «Eu sou rei». Impressionam a sua determinação, coragem e liberdade suprema. Foi preso, trouxeram-No ao pretório, está a ser interrogado por quem pode condená-Lo à morte. E numa circunstância assim, teria podido deixar prevalecer um direito natural a defender-Se, procurando talvez «ajustar as coisas» com um compromisso. Em vez disso, Jesus não esconde a própria identidade, não disfarça as suas intenções, não aproveita uma réstia de salvação que o próprio Pilatos deixava aberta. Não, não aproveita. Com a coragem da verdade, responde: «Eu sou rei». Responde com a sua vida: vim para uma missão e vou até ao fim para testemunhar o Reino do Pai. «Para isto nasci, e para isto vim ao mundo para dar testemunho da Verdade» (Jo 18, 37). Jesus é assim. Sem qualquer simulação, proclama com a própria vida que o seu Reino é diferente dos reinos do mundo: Deus não reina, para aumentar o seu poder e esmagar os outros; não reina com os exércitos e com a força. O Seu é o Reino do amor: «Eu sou rei», mas deste reino do amor; «Eu sou rei», do reino de quem dá a própria vida pela salvação dos outros. Queridos jovens, fascina a liberdade de Jesus! Deixemos que nos toque dentro, comova e suscite em nós a coragem da verdade. E nós podemos perguntar-nos: aqui e agora, se eu estivesse no lugar de Pilatos com Jesus diante de mim olhos nos olhos, de que sentiria vergonha? Perante a verdade de Jesus, a verdade que é Jesus, quais são as minhas falsidades que não se aguentam de pé, as minhas duplicidades de que Ele não gosta? Têm-nas cada um de nós. Procurai-as, procurai-as. Todos nós temos destas duplicidades, destes comprometimentos, deste «ajustar as coisas» para que a cruz se afaste. Temos de nos colocar diante de Jesus, para verificar a verdade em nós. Precisamos de O adorar para sermos livres por dentro, iluminarmos a vida e não nos deixarmos enganar pelas modas do momento, pelos fogos de artifício deste consumismo que cega e paralisa. Amigos, não estamos aqui para nos fazer encantar pelas sereias do mundo, mas para assumirmos a nossa vida, aferrarmos a vida vivendo-a plenamente." Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, ânimo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • I Domingo do Advento

    1 de dezembro de 2024 «A vossa libertação está próxima» (Lc 21, 25-28.34-36) Uma palavra fraterna... Damos início a um novo ano litúrgico, no qual toda a Igreja celebra o mistério do amor salvador de Deus, em Jesus Cristo. O centro do ano litúrgico é a Páscoa, a maravilha da obra salvadora de Deus, na morte e ressurreição de Seu Filho. O ciclo do Natal, que hoje damos início, celebra o nascimento do Seu Filho e anuncia já a obra salvadora da Páscoa. O tempo de Advento coloca-nos uma vez mais, diante do núcleo central da nossa fé e de toda a vivência cristã: Deus vem ao nosso encontro para nos salvar, para nos libertar... A vinda de Deus não é uma intervenção espetacular, nem uma acção soberana que resolve com mão poderosa os sofrimentos e os conflitos humanos, algo que, ainda hoje a humanidade pede a Deus. Deus vem em Jesus de Nazaré. Sua obra é enviar o Seu Filho Jesus, pelo Espírito, revelação de um amor simples, generoso, pobre, perdedor, entregando-se a todos até à morte e ressurreição. Assim, Deus acolhe e realiza as esperanças e desejos da humanidade: "Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz à casa de Israel e à casa de Judá: Naqueles dias, naquele tempo, farei germinar para David um rebento de justiça que exercerá o direito e a justiça na terra.” A vinda do Senhor é um dom que nos interpela. É um convite à alegria de uma nova vida de pobreza, de amor e de paz. Mas, também, o chamamento a vigiar e a alimentar o dom da esperança: "Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida”… A esperança cristã não consiste na convicção de que tudo irá melhorar, mas sim, que Deus tudo faz para que seja possível uma vida de amor, de serviço e de paz. Problemas graves não terão uma resolução miraculosa: a fome, o terrorismo, as guerras, as injustiças... Mas, nós acreditamos que Deus é fiel e tudo fará para que não desistamos do amor, do diálogo e da paz... Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • XXXI Domingo do Tempo Comum

    3 de novembro. de 2024 «Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo» (Mc 12, 28b-34) Uma palavra fraterna... A novidade da mensagem de Jesus não está na enunciação dos mandamentos, sobejamente conhecidos por todos, mas, sim, na sua junção: amor a Deus e o amor ao próximo, estão intrinsecamente unidos entre si. Aparentemente amar parece-nos tarefa fácil mas, na prática, no quotidiano, as coisas complicam-se. Diz-nos o Papa Francisco na sua Enciclica sobre a Fraternidade e Amizade social: "Procurando especificar em que consiste a experiência de amar, que Deus torna possível com a sua graça, são Tomás de Aquino explicava-a como um movimento que centra a atenção no outro «considerando-o como um só comigo mesmo». A atenção afetiva prestada ao outro provoca uma orientação que leva a procurar o seu bem gratuitamente. Tudo isto parte duma estima, duma apreciação que, em última análise, é o que está por detrás da palavra «caridade»: o ser amado é «caro» para mim, ou seja, é estimado como de grande valor. E «do amor, pelo qual uma pessoa me agrada, depende que lhe dê algo grátis». [n°93] Sendo assim o amor implica algo mais do que uma série de ações benéficas. As ações derivam duma união que propende cada vez mais para o outro, considerando-o precioso, digno, aprazível e bom, independentemente das aparências físicas ou morais. O amor ao outro por ser quem é, impele-nos a procurar o melhor para a sua vida. Só cultivando esta forma de nos relacionarmos é que tornaremos possível aquela amizade social que não exclui ninguém e a fraternidade aberta a todos. [n° 94]. Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

  • XXVIII Domingo do Tempo Comum

    13 de outubro de 2024 «Vende o que tens e segue-Me.» (Mc 10, 17-30) Uma palavra fraterna... Seguir o caminho de Jesus, requer uma grande dose de lucidez. Porque, neste caminho muitas vezes somos confrontados com diferentes e diversas ilusões, que nos podem encadear ou, até mesmo cegar, desviando-nos o afastando-nos desse mesmo caminho... Tal como no Evangelho, a primeira leitura de hoje, do Livro da Sabedoria, já nos alertava para os perigos da riqueza e do desprezo ou para a indiferença para com o Espírito da Sabedoria, que é quem, na realidade dá luz e ilumina o nosso caminho. O deslumbramento para com a riqueza está hoje muito presente na nossa sociedade em que, apesar das necessidades e carências de muitos, vivemos extasiados e obcecados pelo bem-estar e pela riqueza... Este, o contraste entre a Sabedoria de Deus e o diálogo de Jesus com aquele que O interpela no Evangelho de hoje... Este último, consciente da imensa riqueza da Sabedoria de Deus aqui expressa no cumprimento dos mandamentos mas, para a acolher, significa também, o ter de renunciar a outros ídolos que impedem a viabilidade do projeto do Reino de Deus: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me». Das leituras deste Domingo deixamos em aberto duas questões: Em primeiro lugar: qual o lugar da Palavra de Deus no nosso quotidiano? nas nossas opções? No discernimento que constantemente somos chamados a realizar? Segundo: até onde as nossas riquezas, esta obsessão pelos bens materiais, Ou monetário, são obstáculo a este seguir Jesus. Não nos esqueçamos, que uma das nossas maiores riquezas é o tempo; tempo para partilhar, tempo para servir, tempo para amar... Para todos, e através de cada um de vós, junto daqueles que mais precisam, uma palavra de conforto, esperança, animo e coragem. Fraternalmente, Pe. João Valente.

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